Após uma espera de dez anos, a aclamada escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie está de volta com um novo romance que promete encantar leitores ao redor do mundo. Publicado no Brasil pela Companhia das Letras, A Contagem dos Sonhos marca o retorno de Chimamanda ao universo dos romances desde Americanah, lançado em 2014. A longa pausa só aumentou a expectativa dos fãs, que agora podem mergulhar em uma história rica e emocionante sobre quatro mulheres unidas por laços de amor, saudade e desafios pessoais. A trama apresenta Chiamaka, uma escritora de livros de viagem radicada nos Estados Unidos, que, isolada durante a pandemia, começa a revisitar suas memórias afetivas e a questionar as decisões que moldaram sua vida. Sua melhor amiga, Zikora, é uma advogada de sucesso que, após uma traição amorosa, precisa reconstruir sua confiança com ajuda inesperada. Já Omelogor, prima destemida de Chiamaka, é uma brilhante financista na Nigéria que, apesar de sua ousadia, passa a duvidar de quanto realmente entende sobre si mesma. Por fim, Kadiatou, que trabalha na casa de Chiamaka, enfrenta uma prova dolorosa enquanto luta para sustentar a filha que cria com tanto carinho nos EUA. Juntas, essas mulheres tecem uma narrativa sensível sobre escolhas, legados familiares e as conexões que nos definem em um mundo cada vez mais entrelaçado. Nascida em 15 de setembro de 1977, em Nsukka, uma cidade universitária na Nigéria, Chimamanda cresceu em um ambiente que estimulou sua paixão pelas letras. Sua estreia na literatura veio com Hibisco Roxo, um romance que a colocou no radar internacional ao contar a história de uma jovem confrontando o autoritarismo paterno em meio a um país em transformação. Formada em Comunicação e Ciência Política pela Universidade de Nsukka, ela também conquistou um mestrado em Escrita Criativa na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Desde então, sua voz única tem ecoado globalmente, abordando temas como identidade, feminismo e os desafios da diáspora africana. Chimamanda não se limita a romances. Seus ensaios, como o impactante Sejamos Todos Feministas, mostram sua habilidade de transformar ideias complexas em reflexões acessíveis e poderosas, consolidando-a como uma das grandes pensadoras de nosso tempo. Americanah: Uma história envolvente sobre Ifemelu, uma nigeriana que se muda para os EUA e descobre as camadas da identidade racial e cultural em uma jornada de autoconhecimento. Meio Sol Amarelo: Ambientado na Guerra Civil Nigeriana, este romance entrelaça vidas marcadas por amor, perda e resiliência, oferecendo um olhar profundo sobre um período histórico. Hibisco Roxo: O livro que revelou Chimamanda ao mundo, acompanhando Kambili, uma adolescente que encontra sua voz em um lar opressivo enquanto a Nigéria enfrenta instabilidades. Sejamos Todos Feministas: Um ensaio curto, mas transformador, que discute igualdade de gênero com clareza e emoção, perfeito para quem quer começar a entender o pensamento da autora.Conheça a história do novo livro de Chimamanda
Quem é Chimamanda Ngozi Adichie?
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