O Dia da Consciência Negra, celebrado no Brasil em 20 de novembro, é uma oportunidade de explorar a vasta contribuição da literatura na celebração e reconhecimento das vozes negras.  

Para somar a esse debate tão importante, convidamos os leitores do Sebo Capricho a conhecerem as obras de Chimamanda Ngozi Adichie, uma escritora nigeriana reconhecida mundialmente pelas narrativas poderosas sobre identidade e pertencimento.

Nascida em 15 de setembro de 1977, Chimamanda  foi criada em Nsukka, uma cidade universitária na Nigéria, onde iniciou sua trajetória literária com o romance "Hibisco Roxo", que a projetou na cena literária internacional. 

Graduada em Comunicação e Ciência Política pela Universidade de Nsukka, ela posteriormente obteve um mestrado em Escrita Criativa pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Sua influência na literatura contemporânea transcende fronteiras, explorando temas como identidade, feminismo e as complexidades da experiência africana na diáspora. 

Além de seus romances aclamados, Chimamanda é reconhecida por seus ensaios inspiradores, como "Sejamos Todos Feministas". Sua contribuição à literatura e aos diálogos sociais a solidificou como uma das vozes mais influentes da sua geração.

Conheça os livros de Chimamanda

• Americanah - Uma saga envolvente que segue a jornada de Ifemelu, uma nigeriana que emigra para os Estados Unidos. A obra oferece uma visão penetrante sobre a diáspora africana e as nuances da identidade racial.
• Meio Sol Amarelo -  Situado durante a Guerra Civil da Nigéria, o livro explora as vidas entrelaçadas de diferentes personagens, destacando as complexidades das relações e as ramificações políticas do conflito.
• Hibisco Roxo - A narrativa segue a vida de Kambili, uma jovem nigeriana que enfrenta o autoritarismo de seu pai e descobre sua própria voz enquanto o país enfrenta turbulências políticas.
• Sejamos Todos Feministas - Este ensaio provocativo é uma chamada à ação para a igualdade de gênero. Chimamanda explora o feminismo de maneira acessível e pessoal, oferecendo reflexões poderosas sobre as interseccionalidades das identidades.