O álbum de  figurinhas da Copa do Mundo do Catar 2022 já virou febre entre os brasileiros. Fãs de todas as idades aderiram à coleção do álbum do Panini que, nesta edição, traz 670 cromos distribuídos em 70 páginas e mais 80 figurinhas extras de 20 jogadores "especiais", que apresentam uma imagem em movimento.

Aqui no Sebo Capricho a gente também aderiu à onda do álbum da Copa do Mundo. Além de comprar figurinhas nas nossas lojas, você pode participar de encontros para trocar figurinhas e reunir clientes em torno dessa mania! Fique atento às nossas redes sociais para saber as datas. 

Memórias da infância

Colecionadores, aliás, fazem parte da nossa clientela de livros, gibis e álbuns desde o início da história do Sebo. Um deles é o representante Fábio Galvão, que coleciona álbuns de figurinhas desde a infância e tem ótimas lembranças do tempo em que ir à banca de revistas era um momento especial da semana das crianças. 

Fã da leitura, ele coleciona não apenas álbuns de futebol e de outros temas, mas também gibis. “O colecionismo é algo ligado à minha infância. Hoje as crianças se divertem no ambiente virtual, mas antes nosso entretenimento era gibi, figurinha e desenhos na TV aberta”, recorda ele.

Do hábito iniciado por volta dos 5 anos de idade, por incentivo dos pais, resulta uma coleção de aproximadamente 300 álbuns, incluindo uma coleção de todos os exemplares de Copa do Mundo desde 1982. 

E como os álbuns permitem colecionar boas lembranças, Fábio conta que uma edição especial foi o Copa Brasil 1976, que tinha figurinhas adesivas na contracapa. “Tenho memórias nítidas de sentar no meio fio ao lado da banca que ainda existe onde hoje funciona o shopping Comtour, em Londrina, para colar figurinhas que meus pais tinham comprado na banca”, conta. 

Esse álbum se perdeu com o passar dos anos, mas Fábio conseguiu comprar dois exemplares bem conservados, completos, além de um envelope lacrado e figurinhas adesivas originais. Um verdadeiro tesouro para colecionadores em busca de nostalgia!

Também nos anos 1970, foram marcantes na vida do colecionador o álbum Fantasma 79 e uma edição de animais pré-históricos. “No álbum do Fantasma, consegui um envelope premiado e ganhei um móbile”, recorda 

Álbuns da Copa carregam histórias

Já em relação aos álbuns da Copa do Mundo, o mais marcante na vida dele foi o álbum da Ping Pong de 1982, que vinha nos chicletes da marca e virou febre na época. “A gente brincava de bafo na escola, tenho esse álbum até hoje”, revela. 

Fábio destaca que o desafio do colecionador é completar os álbuns por meio de trocas, mas nem sempre é possível, por isso, uma alternativa é adquirir as figurinhas que faltam junto às editoras. Na atual edição da Copa do Mundo do Catar, ele revela que está apenas financiando a coleção do filho Thiago Galvão, de 16 anos. “Quero incentivar nele o prazer do colecionismo e me surpreendi com esse álbum porque tem muita gente interessada, acredito que em virtude das figurinhas especiais”, diz ele, que desde 2006 tenta envolver o adolescente nas coleções da Copa do Mundo. 

Fabio acredita que o colecionismo é um hábito prazeroso que permite aprender coisas novas, como as informações sobre os times que participam das copas, história e entretenimento. Além disso, é um jeito de conhecer novas pessoas, visto que os fãs costumam se reunir para comprar trocar figurinhas. 

A história dos álbuns da Copa do Mundo

O álbum da Copa do Mundo é editado pela Panini no Brasil desde os jogos de 1970. Para os fãs de futebol e coleções, é um momento mágico que ocorre a cada quatro anos, quando passam a dedicar parte do tempo às figurinhas. 

A Panini, porém, tem uma história mais antiga. Foi fundada pelos irmãos Giuseppe e Bruno Panini na cidade de Modena, na Itália. Donos de uma banca,  decidiram produzir figurinhas dos jogadores de futebol da primeira divisão do campeonato Italiano. Na época, os cromos eram apenas fotografias em preto e branco coloridas à mão, sem cola atrás, mas fizeram a alegria dos torcedores que acompanhavam as transmissões de futebol pelo rádio em passaram a conhecer o rosto dos jogadores. 

Em 1963, dois outros irmãos da família Panini, Umberto e Franco, assumiram a direção dos negócios, que cresceram rapidamente ao longo das décadas seguintes, se transformando em sucesso mundial.